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Regiões da Itália – Marche

  • Foto do escritor: Renato Brito
    Renato Brito
  • 4 de jul. de 2017
  • 2 min de leitura

Belíssima região, que assim como Abruzzo, possui poucas planícies, mas muitas colinas, formando os grandes vales até chegar no Apenino Central. Uma das grandes riquezas desta região é o mar, todas as cidades litorâneas, mesmo as pequenas, têm uma frota pesqueira muito bem organizada.

San Benedetto del Tronto tem o maior porto pesqueiro da Europa, abastecendo diariamente os maiores mercados da Itália. Com sua grande produção de mariscos é considerado o grande centro gastronômico de frutos do mar. Mais a dentro, encontramos pequenas cidades medievais, todas situadas em cima de colinas, seus castelos e borgos misturam-se graciosamente com as modernas arquiteturas. Também se orgulham de possuir várias especialidades mundialmente conhecidas como, por exemplo, Vincisgrassi (uma espécie de Lasagna); a Porchetta, que é originária desta região; Olive Ripiene all'Ascolana; e tantas outras.

Região outrora habitada basicamente por pastores, agricultores e pescadores, teve incrementado um turismo a nível internacional em um grande parque industrial, produzindo, especialmente, papel, vestuário e calçados, tornando-se uma das regiões mais ricas da Itália.

Um prato típico é o "Brodetto Di Pesce". Em português, Peixada. Todas as regiões litorâneas da Itália se orgulham de possuir este típico prato e cada um acha o seu melhor. Exemplo: no Rio é preparado com pirão; já a peixada capixaba é feita na panela de barro; na Bahia, com azeite de dendê e assim sucessivamente. Na Itália têm muito mais variações, especialmente na região Marche, mas a de San Benedetto é a mais famosa, talvez pela aplicação de alguns estranhos ingredientes, como por exemplo: tomate verde, vinagre e peixes considerados pobres. Mais ou menos como acontecem com alguns pratos no Brasil. Explicando: como esta especialidade era preparada e consumida por pescadores, abordo de suas traineiras, eles levavam o vinagre para não estragar a água, que por sua vez tornava-se um excelente refresco; o tomate verde, porque ao contrário estragaria com facilidade; o pão, um tipo de rosca bem seca, para colocar no molho; e, enfim, os peixes, em sua maioria de pouco valor, porque, os mais valiosos eram comercializados. Assim como não adiciona-se nenhuma lagosta e são usados poucos camarões para não dar a este prato gosto adocicado. E não adianta enriquecê-lo porque iria descaracterizar o seu típico sabor.

Fonte: comunitaitaliana.com.br

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