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A Polenta

  • Foto do escritor: Renato Brito
    Renato Brito
  • 30 de mai. de 2017
  • 2 min de leitura

Quando a gente pensa em cozinha italiana as duas primeiras palavras que nos vêm na cabeça são pizza e massa. A terceira é a polenta. Prato da tradição principalmente do norte da Itália, a polenta ainda hoje é celebrada e muito consumida na mesa dos italianos, ainda mais no período do inverno. Apesar de ter se consagrado como um alimento típico do país, a polenta tem sua origem nas Américas.

A história ilustra que Cristóvão Colombo, de volta a Europa, trouxe uma planta jamais vista nestas terras, o milho. A partir de então, a forte vocação do camponês em criar seu alimento e a facilidade do cultivo na parte setentrional da Itália fizeram com que o uso do milho se proliferasse. Com a simples adição de água e sal, a farinha de milho virava um alimento simples que matava a fome da população.

A polenta também fez parte de um capítulo triste da história italiana. Considerada um prato pobre, era ela que matava a fome dos camponeses, que só tinham aquela opção seja no almoço ou no jantar. Como não possuía todos os nutrientes necessários para uma dieta equilibrada, a polenta fez surgir uma doença devida da carência nutricional que dizimou a população, principalmente em Vêneto.

O Vêneto é a casa da polenta, o símbolo popular da sua cozinha. Antigamente a receita era simples: farinha, água, sal, leite, manteiga, queijo ou carne. Hoje as variações são muitas: branca, amarela, dura, mole, cozida ou frita. E os molhos e formas de condimento mais diferentes ainda: carne, peixe, queijo. Como a polenta é um alimento de sabor neutro, é possível fazer várias combinações. O segredo da polenta é uma ótima farinha e uma boa dose de força no braço pra poder mexer sem deixar que se formem as pelotas.

Fonte: italiaperamore.com

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